Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 29(2): 323-333, abr.-jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1340963

ABSTRACT

Resumo Nesta pesquisa qualitativa, utilizou-se o método do discurso do sujeito coletivo para conhecer os significados, sentimentos e percepções de estudantes de medicina sobre o tema morte e pacientes terminais. Foram entrevistados 60 alunos de uma universidade do Sul de Minas Gerais. Para os significados sobre terminalidade da vida, a ideia central mais frequente foi "fechamento da vida". Quando o tema abordado foi o sentimento a respeito do paciente terminal, emergiram as ideias centrais "insegurança", "impotência", "frustração" e "angústia". Quanto ao preparo para lidar com a morte e o morrer, prevaleceu a ideia "não estou preparado". Já com relação à presença desses temas na formação, surgiram as ideias "abordagem superficial", "deveriam ser abordados com mais frequência" e "não abordados". Conclui-se que a formação médica não trata da inexorabilidade da morte, o que afasta a possibilidade de repensar o cuidado como forma terapêutica.


Abstract This qualitative study used the collective subject discourse method to identify the meanings, feelings and perception of medical students about death and terminally ill patients. In total, 60 students from a medical school in southern Minas Gerais were interviewed. For the meanings about end of life, the most common idea was "closure of life." When the topic addressed was the feeling about terminal patients, the central ideas were "insecurity," "impotence," "frustration" and "anguish." Regarding the preparation to deal with death and dying, "unpreparedness" was the most common. When considering how these themes are approached during training, "superficial approach," "not very frequent" and "not addressed" emerged as ideas. We can thus conclude that the inexorability of death is not part of medical training, removing the possibility of rethinking care as a therapeutic form.


Resumen En esta investigación cualitativa se utilizó el método del discurso del sujeto colectivo para conocer los significados, sentimientos y percepciones de los estudiantes de medicina sobre el tema muerte y pacientes terminales. Se entrevistó a 60 alumnos de una universidad del sur del estado de Minas Gerais, Brasil. En lo que respecta a los significados sobre la terminalidad de la vida, la idea central más frecuente fue "cierre de la vida". Cuando se abordó el sentimiento respecto al paciente terminal, surgieron como ideas centrales: "inseguridad", "impotencia", "frustración" y "angustia". En cuanto a la preparación para enfrentarse a la muerte y al morir, prevaleció la idea "no estoy preparado". A su vez, respecto a la presencia de estos temas durante la formación, surgieron las ideas "enfoque superficial", "deberían abordarse con más frecuencia", y "no abordados". Se concluye que la formación médica no aborda la inexorabilidad de la muerte, lo que aparta la posibilidad de repensar el cuidado como forma terapéutica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Bioethics , Death , Qualitative Research , Education, Medical , Empathy
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e033, 2020.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092521

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Death and dying are daily relevant themes for health care professionals and medical students. Nonetheless, since their first years of graduation, students are contrived to supplant the holistic conception of human beings and life in favor of enhancing the technical aspects of the medical profession. Methods: Therefore, in face of the few opportunities to enquire about these future professionals' feelings and comprehensions toward life terminality, we pursued their perceptions through the application of a semi-structured questionnaire. Ten students from each year of the medical course at UNIVAS were interviewed, encompassing 60 scholars. Students should be regularly enrolled in the medical course, as well as give their consent, by signing the Consent Term, to participate in the study. The interviews took place at the institution and the material containing students' responses was fully destroyed afterwards. Their responses were analyzed based on the Discourse of the Collective Subject Method. Results: The idea of terminality being properly the "end of life" was paramount among the years, situation with which a great amount of the scholars (58%) admitted not being prepared to deal with, due to the lack of reflections about death, its psychological aspects and repercussions in the academic context. Interestingly, about 16% of the scholars considered themselves prepared to deal with someone's death, although they were not prepared to intervene in the actual process. This is reinforced by the fact that students must deal with the real scenario of giving undesirable news without previously being prepared to do so, by means of reflecting upon a hypothetical related to the "life-death binomial". Conclusion: Thus, it seems necessary to create spaces in the curriculum that yield not only theoretical-practical but also affective support in situations related to terminality. The proposal of a theoretical-practical education based on palliative care amid the learning programs would shape confident attitudes of future health care professionals towards care.


Resumo Introdução: A morte e o morrer são temas pertinentes ao cotidiano de profissionais de saúde e ao processo de aprendizagem de acadêmicos de Medicina; entretanto, desde os primeiros anos da graduação, o estudante é obrigado a suplantar a concepção holística do ser humano e da vida em prol da supervalorização dos fundamentos técnico-científicos da profissão. Métodos: Nesse sentido, diante das poucas oportunidades de questionar os sentimentos e a compreensão desses futuros profissionais com relação à terminalidade da vida, buscou-se conhecer suas percepções por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. Foram entrevistados dez acadêmicos de cada ano do curso de Medicina da Univás, totalizando 60 alunos. Para inclusão no estudo, os estudantes deveriam estar regularmente matriculados no curso, aceitando, por livre-arbítrio, participar da pesquisa por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As entrevistas foram gravadas nas dependências da instituição e o material contendo a fala dos participantes foi posteriormente descartado. Para análise das respostas, utilizou-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Foi suscitada, de maneira preponderante em todos os anos, a concepção de terminalidade como sendo propriamente o "fim da vida", situação com a qual parcela considerável dos entrevistados (58%) dizia não se sentir preparada para lidar por conta da escassez de reflexões sobre a morte, seus aspectos psicológicos e suas repercussões no contexto médico-acadêmico. Curiosamente, cerca de 16% dos acadêmicos consideravam-se preparados para vivenciar a morte de alguém, mas não para serem intervencionistas no processo; isso é sustentado pelo fato de que os estudantes têm de lidar com o cenário real de transmissão de más notícias, sem antes passar por situações hipotéticas e reflexivas envolvendo o "binômio vida e morte". Conclusão: Sendo assim, parece necessária a criação de espaços na grade curricular que forneçam apoio não apenas teórico-prático, mas também afetivo das questões envolvendo a terminalidade. A proposta de educação teórico-prática relativa aos cuidados paliativos inserida na grade curricular lapidaria a confiança e atitude dos futuros profissionais perante o cuidado.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL